Mudando para Melhor

Tenho buscado meu auto-conhecimento, procurando ser alguém melhor e entender melhor meus pensamento e atitudes e as do próximo também. Essa necessidade é cíclica em mim... tá sempre presente!! Hoje eu acabei de ler um livro muito interessante, o autor é o Kau Mascarenhas e este se chama Mudando para Melhor - Programação Neurolinguística e Espiritualidade. Os dois assuntos me atraem muito.
Programação Neurolinguística (PNL) é uma vertente (?? Não se é bem assim que se denomina, prometo pesquisar) da psicologia, uma ferramenta muito útil para reprogramarmos em nós uma série de pensamentos, sentimentos e atitudes que não condizem com o sucesso e felicidade que buscamos.
E a Espiritualidade está em tudo, né? Sou espírita, estudo (ultimamente meio parada) a codificação de Kardec e não encontro em nenhum outro lugar, filosofia, ciência ou religião as respostas que sempre busquei enquanto ser humano questionador que sou.
Então, como percebem o livro me atraiu de cara!!! Uniu duas coisas que me encantam.
O livro é excelente!!! Eu gostei muito. Claro que será preciso ler outras vezes, porque são várias informações importantes que não entram na cachola numa primeira leitura - ainda mais pra mim que ansiosa que só eu, fico louca pra chegar ao final, percebo que as vezes atropelo os livros que leio...rs.
Ele traz muitas metáforas, algo com a qual me identifico muito e que a PNL usa pra nos ilustrar situações e comportamentos que não atentamos em nós, trazendo uma nova leitura na nossa maneira de ver a vida.
Vou colocar aqui algumas passagens que achei interessante, exatamente pra despertar em cada um o desejo desse auto-conhecimento e que sabe a leitura desse ou outro livro que possa esclarecer o assunto.

Ahhh... algumas pessoas pra quem falei do livro me perguntaram se o livro era de auto-ajuda... não, eu não o considero assim. Os livros de auto-ajuda não são meus preferidos. Eles enfiam goela abaixo de quem lê verdades que nem sempre têm fundamento, seja cientifico, religioso ou filosófico. É uma impressão que o autor dá daquilo que já vivenciou. Tá... é válido... mas não é muito minha praia. Respeito quem gosta e acho até que muitos precisam de livros assim.
Segue um trecho (editado) do livro que fala sobre perdão e auto-perdão. Perdoar os outros porque desejamos ser perdoados e esse ato acaba trazendo mais benefício pra nós que pro ofensor. E auto-perdão porque muitas vezes nos auto-flagelamos por atitudes equivocadas que tomamos (afinal estamos aqui pra acertar e aprender com os erros). Este último muito importante para nosso processo de transformação interna. Sem ele ficamos travados em fatos do passado e não conseguimos enxergar o sucesso que nos aguarda logo alí na frente!!


"... Quando lembramos que aquele que se intoxica com o veneno da mágoa é exatamente aquele que sente a mágoa, parece até certa falta de inteligência guardar rancor. Às vezes o outro nem mais se recorda do ocorrido, ou nem sabe que provocou o dissabor. O tempo já passou, e o ofendido quer manter aberta a ferida, quer conservar a dor consigo. No momento em que percebemos que perdoar é atitude inteligente, é possível dar um salto na direção de uma nova estrada.
Conservar rancor é manter-se na gaiola do passado.
De fato demonstra maturidade o ser que é capaz de compreender o outro. É útil ter em mente 2 pressupostos básicos da PNL:
1 - Há sempre uma intenção positiva por detrás de algo que alguém faz.
Por mais que seja hediondo o ato , o sujeito que o pratica tem uma intenção positiva, mesmo que não saiba disso.
Felicidade, paz, amor, liberdade, plenitude - também chamados de estados essenciais, anseios da alma - podem ser os metaobjetivos, as intenções profundas de alguém, e isso não o impede de o buscar de forma completamente equivocada.
2 - As pessoas fazem aquilo de que são capazes naquele momento.
Tudo aquilo que decidimos, realizamos, pensamos, aceitamos e concretizamos, bem como nossos valores e crenças, enfim, tudo o que faz parte da nossa maneira de ser tem a ver com o estado evolutivo em que nos encontramos.
Se alguém faz uma escolha, mesmo que seja a pior, foi a mais viável em se tratando da sua capacidade naquele momento.

  • Perdoar não significa esquecer
  • Perdoar não significa compactuar com o erro
  • Perdoar não significa estimular novas atitudes equivocadas
  • Perdoar não significa querer permanecer na companhia de alguém que faz coisas com as quais não concordamos. "

Fonte: Mudando Para Melhor de Kau Mascarenhas

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